O bem-estar continuado encontra-se muito associado à forma como cada pessoa se define, sendo a bondade uma qualidade essencial enraizada na felicidade. Quem não se sinta boa pessoa, não conseguirá manter, suficientemente, a sensação de felicidade, porque tal estado, tão desejado, encontra-se muito dependente de uma auto-avaliação de merecimento.
A acção é a manifestação do que se é e, neste sentido, todos fazemos, de forma mais ou menos consciente, uma avaliação do que andamos a fazer no dia-a-dia. Os nossos hábitos comportamentais são fundamentais para a confirmação ou alteração das nossas crenças. Neste sentido, é muito importante treinar a bondade, mediante a prática efectiva de actos generosos, na medida em que a alegria e bem-estar que provocamos nos outros são os nutrientes fundamentais para que as raízes da felicidade se tornem cada vez mais fortes e saudáveis. No fundo, a felicidade é um desejo universal, mas é importante recordar, todos os dias, que é necessário fazer alguma coisa por isso e, sem dúvida, que as evidências da bondade são poderosas aliadas nesse processo, porque, realmente, a felicidade apenas vive bem na partilha.
