Existem pessoas que resistem à competição na vida,
seja com os outros seja consigo próprias. Parece que não têm objectivos
concretos e, por isso, são acusadas de não lutarem, não avançarem para
conseguir algo “melhor”. Abdicaram, em grande medida, de desejos do
“ter": isto ou aquilo, mais dinheiro, mais reconhecimento…
Ao cometerem, sistematicamente, o pecado mortal da preguiça, resistem, resistem, e continuam a resistir, exercendo a força da inércia contra todas as pressões da ambição. Já não querem ter, alcançar, superar, vencer, porque, pela preguiça - essa atitude considerada tão indigna e culpabilizante - anseiam, simplesmente, ser amadas pelo que são e nada mais do que isso.
Não querem glória, porque querem sentir o que é um abraço incondicional; não querem admiração, porque esperam que a aprovação não passe por situações de teste; não querem muitos bens materiais, porque isso as distrai das emoções verdadeiras e não transaccionáveis; não querem ter muito dinheiro, porque o ouro do mundo pode ofuscar a visão interior, através da qual vivem os seus sonhos, adubados com pensamentos e emoções. E acções?! “Não, obrigado!”, defendem-se; talvez porque, simplesmente, querem ser pessoas, em vez de serem confundidas com títulos à venda em mercados financeiros.
Ao cometerem, sistematicamente, o pecado mortal da preguiça, resistem, resistem, e continuam a resistir, exercendo a força da inércia contra todas as pressões da ambição. Já não querem ter, alcançar, superar, vencer, porque, pela preguiça - essa atitude considerada tão indigna e culpabilizante - anseiam, simplesmente, ser amadas pelo que são e nada mais do que isso.
Não querem glória, porque querem sentir o que é um abraço incondicional; não querem admiração, porque esperam que a aprovação não passe por situações de teste; não querem muitos bens materiais, porque isso as distrai das emoções verdadeiras e não transaccionáveis; não querem ter muito dinheiro, porque o ouro do mundo pode ofuscar a visão interior, através da qual vivem os seus sonhos, adubados com pensamentos e emoções. E acções?! “Não, obrigado!”, defendem-se; talvez porque, simplesmente, querem ser pessoas, em vez de serem confundidas com títulos à venda em mercados financeiros.