Nas primeiras semanas de
um novo ano, é natural que se pense muito sobre projectos a concretizar, quer
sejam a nível profissional, social ou familiar. Todavia, muitas vezes a
satisfação desses desejos é sentida como muito distante da situação presente. Poderá acontecer que se deseje, ansiosamente, obter já a «coisa»
completa, evitando investir num tempo demorado para a alcançar. Nestes casos, é
importante perceber como se sente no processo, apesar de ainda não ter chegado
ao «destino». É um sacrifício? É um prazer? É um misto dessas duas sensações?
Os melhores desejos serão aqueles que, apesar de ainda não estarem plenamente realizados, produzem sobretudo alegria e bem-estar sempre que se investe tempo e dedicação para os concretizar. Deste modo, é importante compreender que o predomínio do sacrifício e do mal-estar não se relacionam, realmente, com tais projectos, mas sim com o tempo excessivo que se está a empregar em desejos menos relevantes. Quando se gosta muito de algo, não importa o tempo de execução da «obra»; aliás, secretamente, tende a ocorrer uma influência paradoxal: desejar que nunca se conclua o que se deseja…
Os melhores desejos serão aqueles que, apesar de ainda não estarem plenamente realizados, produzem sobretudo alegria e bem-estar sempre que se investe tempo e dedicação para os concretizar. Deste modo, é importante compreender que o predomínio do sacrifício e do mal-estar não se relacionam, realmente, com tais projectos, mas sim com o tempo excessivo que se está a empregar em desejos menos relevantes. Quando se gosta muito de algo, não importa o tempo de execução da «obra»; aliás, secretamente, tende a ocorrer uma influência paradoxal: desejar que nunca se conclua o que se deseja…