Os meus estudos sobre matemática permitiram-me adquirir as ferramentas necessárias, para chegar à conclusão que vou transmitir aqui.
O principal desejo da maioria das pessoas é viver o maior tempo possível, já que não acreditam, de facto, numa outra forma de vida para além da morte do corpo. “Ver para crer!” - oração proferida por aqueles que se converteram à falsa religião científica.
Assim, a essas pessoas sugiro que tenham atenção a uma simples operação matemática, cujo resultado é, absolutamente, irrefutável: imaginem quantos anos gostariam de viver, e sejam ambiciosos, como por exemplo 50 000 000 de anos. Nada mau, pois não? De seguida, dividam esse número por infinito (∞), ou seja, o símbolo matemático da eternidade, e multipliquem o resultado por 100 para obterem o peso/percentagem referente ao que as vossas vidas representam no todo do Tempo. Pois é, não representam 0,0000000000000000000000000 qualquer coisa % na eternidade. O resultado é mesmo zero, bem redondinho e sem acrescentos, para não haver quaisquer dúvidas! De facto, qualquer número finito a dividir por infinito dá zero.
Concluindo, nesta perspectiva, todas as vidas mortais são ilusórias, porque não é possível fazer registos precisos das suas ocorrências na infinitude do Tempo. Quando o pensamento científico ignora Deus, apenas pode oferecer aos seus crentes o nada existencial... que António Damásio defende, implicitamente, na sua visão do ser humano explanada no livro "O erro de Descartes". Para Damásio, não pode existir uma forma de consciência separada do corpo físico e, como ele tem fé na matemática da aparência, certamente julgará que os corpos ao morrerem provam que nunca viveram...
Desta forma, quem tiver a certeza que está vivo deve ser coerente, rejeitando ser um filho inexistente de um Deus do nada...