terça-feira, 3 de outubro de 2006

A mentira racional aquém da sabedoria do Amor...

A falsa esperança jaz na raiz da fé intelectual, que se produz pela sementeira da utopia, num terreno que existe para além da mortalidade do sentir penoso...
Crença na divindade que ressuscite a vida morta numa morte viva...onde o amor vive aprisionado em conceptualizações separatistas, sem que haja espera nem inesperado...
Visão ilusória da eternidade, alicerçada no insustentável desejo cego de um mero instante magnificente, que arrebata uma memória narrativa...
Desencanto que ganha alento para sobreviver, até ao dia da Salvação...
Razão apaixonada que incendeia o amor, para que das suas cinzas possa nascer uma alma...
Vivência de finitude que almeja a superação, através da inveja destruidora dos sentimentos com potencial de permanência...