Não se consegue promover a autonomia e desenvolvimento identitário de alguém, se o agente facilitador desse processo não for, ele próprio, suficientemente autónomo e revelador de uma identidade bem definida, assentes numa valorização de si e confiança adequadas às suas efectivas competências de responsabilidade, que foram experienciadas, desenvolvidas e validadas pela prática relacional.
Quem não possui ainda tais características, e precisa, forçosamente, de assumir funções de responsabilidade face aos outros, deve reconhecer e assumir o ponto de desenvolvimento em que está, procurando evoluir em termos identitários e relacionais, através de uma relação especializada para fins de desenvolvimento pessoal/psicoterapêutico, e procurando, simultaneamente, no seu quotidiano, o apoio de alguém habilitado para o desempenho de tais funções.