terça-feira, 24 de novembro de 2015

Quem é feliz no trabalho, é tratado como pessoa!

As dinâmicas profissionais ainda revelam, frequentemente, uma lógica fria e mecânica , mediante a qual cada pessoa se sente reduzida a uma função para obter ganhos económicos. Neste sistema relacional, é certo que alguém pode lucrar, mas tal benefício será apenas monetário. O dinheiro é útil, mas se for entendido como a única forma de ligação entre duas ou mais pessoas, perde-se, assim, um referencial fundamental para a felicidade: uma união suficientemente abrangente que produz alegria partilhada. Desta forma, o tempo de vida profissional será pautado por uma dolorosa sensação de isolamento, dada a falta de uma real convivência humana.

Felizmente, existem boas excepções, nas quais os negócios são apenas uma parte integrante das dinâmicas interpessoais, recordando-se, na prática, que, cada pessoa, não se resume a uma qualquer ferramenta de trabalho. Estas são, indiscutivelmente, as boas empresas/locais de trabalho, nas quais as pessoas experimentam o que é a felicidade num contexto laboral, porque participam em relações humanas que ultrapassam em muito as estritas necessidades profissionais. Nestes grupos, as pessoas cuidam realmente umas das outras, sendo compreensivas, solidárias e benevolentes não só face ao trabalho propriamente dito, mas também face às necessidades das outras áreas de vida, nomeadamente ao nível do bem-estar físico, familiar e social.

Quando as pessoas dedicam suficiente atenção a si próprias e aos outros, facilmente compreendem que todos ansiamos ser vistos como seres humanos únicos e insubstituíveis, em vez de mobiliário que se usa e se deita fora. Definitivamente, é a união de pessoas, no respeito e valorização pela totalidade do que são, que faz um qualquer tipo de grupo humano saudável e, por isso, feliz.